Um «presidente de todos os portugueses» não deve pactuar com a retaliação de um governo sobre determinadas regiões que escolhem um partido diferente para as suas autarquias. Perante a falta de públicas e objectivas justificações para o que está a acontecer nas ex-SCUTs do litoral norte, é precisamente isto que parece estar a acontecer.
É democraticamente inaceitável que um governo seja eleito com um programa que depois não cumpre, perante a «indiferença estratégica» do Presidente da República. Mais do que isso, é intolerável a perseguição fiscal de certas regiões quando se trata, afinal, de "distribuir o mal pelas aldeias".