terça-feira, 30 de novembro de 2010

Portugal in transition


Está em arranque uma iniciativa de "transição" na Universidade do Minho que espero venha a dar bons frutos e possa "contagiar" a região envolvente: o que tanto se pode entender como a "região do Minho" como a "região da universidade portuguesa".

Pergunto: quanto mais não se poderia fazer pela divulgação dete movimento global com uma iniciativa "presidência em transição" e (por que não?) uma horta pedagógica em Belém ou no Paço dos Duques em Guimarães, quando um futuro presidente se decidir a instalar-se na sua residência oficial a norte?


terça-feira, 23 de novembro de 2010

RTP para quê?


Para que serve uma estação de televisão formalmente pública, isenta e pluralista, paga pelos impostos de todos... se num período de pré-campanha eleitoral, como o que vivemos, esta se permite dar todo o destaque às "candidaturas do regime" e silenciar aquelas outras donde, para os portugueses, pode aparecer alguma novidade e esperança?

Para que havemos de continuar a suportar com os nossos impostos um défice anual de mais de 100 milhões de euros, se a RTP não serve afinal para corrigir as desigualdades de um sistema mediático entregue à lógica cega(?) do mercado?

Privatize-se, pois!


Poderão as Presidenciais servir para discutir os problemas do país?

Em crónica recente, questionava o Prof. Dr. Eng. António Ferreira:

«Desempenhando o Presidente da República, no nosso sistema constitucional, um papel fundamental no equilibrio de poderes, deveriam as eleições ser a oportunidade para o confronto de projectos diferenciadores do desempenho da função presidencial numa perspectiva de progresso da sociedade portuguesa

Em jeito de comentário...

Espero poder contribuir para que, mais do que os problemas, as próximas presidenciais sejam uma oportunidade para contrapor modelos alternativos de desenvolvimento para o nosso país; esclarecer mesmo a questão da identidade nacional, especialmente entre a geração mais nova, a que terá de arcar com as consequências mais gravosas do desnorte em que vamos à deriva.

presidente, eSCUTe

Um «presidente de todos os portugueses» não deve pactuar com a retaliação de um governo sobre determinadas regiões que escolhem um partido diferente para as suas autarquias. Perante a falta de públicas e objectivas justificações para o que está a acontecer nas ex-SCUTs do litoral norte, é precisamente isto que parece estar a acontecer.

É democraticamente inaceitável que um governo seja eleito com um programa que depois não cumpre, perante a «indiferença estratégica» do Presidente da República. Mais do que isso, é intolerável a perseguição fiscal de certas regiões quando se trata, afinal, de "distribuir o mal pelas aldeias".

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

isenção e pluralismo informativo

Excelentíssimo Senhor,

Presidente do Conselho de Administração da RTP

Dr. Guilherme Costa

Guimarães, 16 de Novembro de 2010

ASSUNTO: cobertura noticiosa da candidatura pro-Vida à Presidência da República

Ex.mº Senhor,

Luís Filipe Botelho Ribeiro, cidadão português de pleno direito com o nº de B.I. 7678228, professor da Universidade do Minho, vem requerer a V. Ex.ª a tomada imediata de medidas correctivas da desigualdade de tratamento, mais de um mês transcorrido após a marcação das eleições presidenciais (em 14.10.2010).

Estando a preparar pela segunda vez uma candidatura à Presidência da República, e apesar de o nosso gabinete de imprensa ter comunicado a realização de diversos eventos e conferências de imprensa, até ao momento a RTP – estação de serviço público – não nos consagrou a mínima atenção, ao contrário do que sucede com outras candidaturas.

Isto perfigura uma situação clara de “desigualdade de tratamento”, violando-se assim a «obrigatoriedade de proporcionar igualdade de oportunidades e de tratamento das candidaturas» (46º LEPR e 1º e 2º Lei 26/99, 3 Maio) e a «obrigatoriedade de observar os princípios da neutralidade e imparcialidade» (47º LEPR e 1º e 3º Lei 26/99, 3 Maio), conforme redacção da súmula publicada pela Comissão Nacional de Eleições em http://www.cne.pt/dl/cal_pr_2011.pdf.

Venho, por isso, requerer dos responsáveis máximos da RTP que até 24 de Novembro seja reparada a actual situação de desigualdade de tratamento, conformando-se desta forma a RTP com a Lei e contribuindo igualmente para o pluralismo e transparência democráticos.

Atentamente

De V. Excelência,

Luís Botelho Ribeiro


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

carta aberta ao Presidente da República

Excelentíssimo Senhor

Presidente da República Portuguesa (*)


Excelência,

Saúdo em V. Ex.ª, senhor Prof. Cavaco Silva, o Presidente de todos os portugueses.

Em Agosto de 2005, o então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, atendeu os pedidos de audiência que, na qualidade de pré-candidatos presidenciais lhe dirigiram Mário Soares e Cavaco Silva. Em poucos dias recebeu a ambos no Palácio de Belém.

Encontrando-me na mesma situação de V. Ex.ª há cinco anos, i.e. a preparar uma candidatura presidencial, escrevo para solicitar igual audiência do actual Presidente da República. Apelo para o seu carácter pessoal e sentido democrático, plenamente confiante de que a circunstância de se recandidatar o não moverá a prejudicar um concorrente, furtando-se a recebê-lo em Belém. Os portugueses não entenderiam uma duplicidade de critérios de alguém que enquanto candidato pedisse e obtivesse algo que mais tarde, já presidente, viesse a negar a outros cidadãos. Isso equivaleria a fazer acepção entre cidadãos de primeira e de segunda categoria.

Pela minha parte, e bem ao contrário de Manuel Alegre que publicamente considerava V. Ex.ª já candidato quando ainda era apenas o Presidente de todos nós, eu considerá-lo-ei - até ao fim do mandato – Presidente da República, embora também candidato. E é, portanto, ao Presidente que eu escrevo e não ao candidato à re-eleição. E peço uma audiência a V. Ex.ª para pessoalmente e de viva voz lhe expressar as disposições cívicas desta candidatura e a firme intenção de a levar até às urnas. Desejo ainda manifestar a minha visão do exercício do cargo presidencial, a bem da Vida, a bem das famílias portuguesas, a bem do futuro de Portugal.

Guimarães, 10 de Novembro de 2010

Muito atentamente

De V. Excelência,

o candidato Luís Botelho Ribeiro

(*) apenas publicada após recepção da confirmação de leitura pela presidência

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

conferência de imprensa - 6ª feira

conferência de imprensa - 6ª feira, 12 de Novembro pelas 15h00
no Hotel da Penha em Guimarães


A candidatura presidencial LuísBotelho2011 convida os Ex.mºs senhores jornalistas para uma conferência de imprensa a realizar na próxima sexta-feira, dia 12 de Novembro, pelas 15h00 no Hotel da Penha em Guimarães.

Neste encontro com a comunicação social será divulgado em primeira mão o teor da carta que o candidato acaba de enviar ao Senhor Presidente da República com carácter de urgência. Paralelamente, serão prestados todos os esclarecimentos sobre o programa e últimos desenvolvimentos verificados nesta candidatura.

a direcção de campanha

Imprensa: Carlos Sousa 935.733.038
Assinaturas: Luís Paiva 967.014.648
luisbotelho2011@clix.pt

terça-feira, 9 de novembro de 2010

resistência activa e passiva contra os invasores

Reflectindo sobre algumas questões de Defesa Nacional, deparei com uma posição do Gen. Garcia Leandro - que ontem mesmo tive o gosto de conhecer pessoalmente e partilhar algumas experiências de vida em Angola: antigas as dele, recentes as minhas.

Criticando a proposta de Lei da Defesa Nacional, já em Abril de 2009, discordava o nosso distinto General da proposta de eliminação de certo artigo onde se podia ler:

"a defesa da Pátria é dever fundamental de todos os Portugueses (Artº 276º da Constituição da República) e que dizia ser dever individual de cada português a passagem à resistência activa e passiva" nas áreas ocupadas por forças estrangeiras.

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Estou inteiramente de acordo com o pensamento do Digm.º General e até diria mais. Porventura é o dever de cada português patriota, a resistência (pacífica na medida do possível e da paciência...) também nas áreas ocupadas por obscuras "forças nacionais", como a imprensa governamentalizada, as empresas públicas, as "empresas amigas do PS", o Banco de Portugal ou mesmo o Supremo Tribunal administrativo e até o Supremo Tribunal de Justiça, segundo o Juiz de Direiro, Costa Pimenta

Ainda que a o não diga expressamente, isso já pouco ou nada importa a muitos portugueses, especialmente aos mais novos entre os quais me encontro.É preciso resistir activamente aos grupos e indivíduos que estão a encaminhar o país para a ruína e as novas gerações para um arnez de dívidas contraídas pelos avós para pagar vaidades de governantes "novos-ricos".

Uma forma mui nobre de resistência poderá ser a mobilização da Sociedade Civil na Plataforma Activa de que ontem tive conhecimento. Aos que matam os filhos de Portugal nas clínicas de aborto, ou nos roubam o futuro nas "parcerias" com as empresas amigas, há que resistir e não ceder ao medo que eles tentam semear.

Outra forma, a que escolhi, pode ser a confrontação do "inimigo" no seu próprio terreno, indo a votos e intervindo no espaço público a que também temos direito para afirmar Princípios e Valores inegociáveis que o povo português dolorosamente vai compreendendo que deve recuperar... para seu próprio bem.

Ajude-nos, colaborando na angariação de assinaturas e espalhando a mensagem: Portugal não morreu, há uma nova atitude e um novo rumo no horizonte.

Portugal tem futuro!